Cristofobia
é maior que Islamofobia na Europa
A ODIHR (Escritório para as Instituições Democráticas e os Direitos
Humanos), ligada à OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação em Europa)
surpreendeu a muitos após a publicação de seu relatório anual sobre os chamados
“crimes de ódio”.
O material, divulgado dia 16 de novembro, compila os
dados reportados por 125 entidades da sociedade civil e as organizações
internacionais, em 2016.
O levantamento foi realizado em todos os países
participantes, que além de toda Europa inclui nações da Ásia ocidental, Estados
Unidos e Canadá.
Para marcar o Dia Internacional da Tolerância, o estudo completo foi
disponibilizado na página da
OSCE.
Embora haja uma crescente campanha na mídia sobre o
crescimento da islamofobia, os números comprovam que os “crimes de ódio”
religioso na verdade possuem um perfil mais cristofóbico, ainda que esse
assunto dificilmente seja abordado pela mídia ocidental.
No quesito “ataques violentos”, que é o aspecto mais evidente da
manifestação desses ‘crimes de ódio’, há virtualmente um empate entre cristãos
(106) e muçulmanos (107). Os islâmicos receberam mais ameaças (79 a 34). É no
número de “danos à propriedade” que se fica mais evidente a onda de violência,
pois reúne vandalismo e destruição de símbolos sagrados e locais de culto.
Foram 369 contra cristãos e 185 contra muçulmanos.
A pesquisa da OSCE é bastante extensiva e inclui não apenas a questão
religiosa. Ela analisou também o número de crimes de ódio contra ciganos,
LGBTs, pessoas com deficiência e xenofobia.
Entre todos os aspectos analisados, são os judeus as
maiores vítimas pois são perseguidos não apenas pela sua religião, mas também
por questões culturais e étnicas.
“CRIMES DE ÓDIO” RELIGIOSO ATINGEM MAIS CRISTÃOS QUE MUÇULMANOS
Reviewed by Glória Ebenézer
on
novembro 22, 2017
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