1000 MUÇULMANOS TENTAM INVADIR IGREJA NO EGITO


Cristãos são forçados se trancar dentro do templo


Cristãos egípcios foram forçados a bloquear as portas de uma igreja e ficarem trancados lá dentro para sua própria segurança após uma multidão furiosa tentar invadir o templo em Mina, no Egito.
A imprensa revela que uma horda de 1 000 muçulmanos queria destruir a igreja copta que foi reformada recentemente. A polícia foi chamada para evitar um banho de sangue, mas quem acabou responsabilizados pelo incidente foram os líderes da igreja.
Dias depois, eles foram forçados a participar de uma “reunião de paz”, que visava impedir o conflito entre os coptas e a comunidade muçulmana local.
Uma fonte próxima à igreja disse: “Os líderes coptas tiveram que concordar com a reconciliação proposta esta noite no salão da aldeia. Foi apresentado um acordo escrito que indicava uma disposição a criar laços de amizade, amor e fraternidade.”
Eles tiveram de se comprometer a “não provocar crises”. Para os coptas, trata-se de uma armadilha legal, que pode resultar no fechamento das igrejas coptas por meios “obscuros”.
Na semana que antecedeu a reabertura da igreja, foram distribuídos folhetos na região com mensagens provocadoras, atribuídas aos líderes cristãos. Um deles dizia: “Reabrimos a igreja contra sua vontade!”
Os sacerdotes coptas locais afirmam que essas mensagens foram escritas por muçulmanos na tentativa de provocar a ira da população contra a igreja. A região testemunha uma crescente perseguição religiosa desde que 29 cristãs foram mortos em maio, enquanto iam para um culto.
No mês passado, quatro igrejas em Mina, incluindo a reformada recentemente, foram fechadas depois de muçulmanos furiosos ameaçaram atacar seus ocupantes.
O principal líder copta da região lamenta que as autoridades não estejam fazendo nada para levar os responsáveis ​​à julgamento. Anba Macarius disse: “As igrejas estão fechadas, os cristãos coptas são atacados e suas propriedades destruídas, e não há impedimento legal. Os coptas sempre pagam o preço dessa convivência, não os agressores”.
O presidente Abdel Fattah Al-Sisi vem fazendo promessas de combater a intolerância religiosa. No entanto não anunciou nenhuma medida prática que comprove a sua intenção de proteger as minorias religiosas.
Igreja Ortodoxa Copta é a maior denominação cristã do Egito e a maior comunidade cristã do Oriente Médio com uma história que remonta a quase 2.000 anos. Eles são cerca de 10 por cento dos 90 milhões de habitantes do Egito.







1000 MUÇULMANOS TENTAM INVADIR IGREJA NO EGITO 1000 MUÇULMANOS TENTAM INVADIR IGREJA NO EGITO Reviewed by Glória Ebenézer on novembro 21, 2017 Rating: 5

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