Presidente Mohammadu Buhari diz que
atos de violência são inaceitáveis: “Não se pode matar para agradar a Deus”
Hoje continuamos relatando sobre os ataques a cristãos
ocorridos durante a passagem do ano na Nigéria. No sul de Kaduna, um governante
tradicional (um líder que não tem poder político formal, mas tem o respeito do
seu povo e considerável influência) e sua esposa grávida foram mortos a tiros
por pastores de cabra fulanis por volta da meia noite, na virada do Ano Novo.
Seu filho de 45 anos foi ferido durante o ataque e hospitalizado. Os agressores
também incendiaram a casa e o carro que o líder tinha recebido recentemente
como um presente.
De acordo com o jornal local This Day, outros
ataques ocorreram, fazendo 10 vítimas fatais. Segundo o jornal, 4 pessoas foram
mortas e 8 feridas no dia 22 de dezembro. Os agressores invadiram uma praça na
aldeia de Nidem, onde cristãos faziam um coral natalino. Em outro ataque na
véspera de Natal, seis pessoas foram mortas por fulanis.
Ainda em Kaduna, outro governante tradicional foi
sequestrado em sua residência privada no dia 2 de janeiro. Um irmão da vítima
reportou ao jornal local The Daily Trust que homens armados invadiram a casa de
Yohanna Kukah por volta das 20h30, levaram aparelhos e dinheiro, e o levaram
embora sem dizer ou exigir nada.
De acordo com a ONG de apoio a cristãos perseguidos
na Nigéria, Stefanos Foundation, 2 pessoas foram mortas e 8 ficaram feridas em
dois ataques na última semana do ano no estado de Adamawa, no nordeste do país.
O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, condenou o que chamou de atos
inaceitáveis. “Não se pode matar para agradar a Deus, e eu sei que nenhuma
religião tolera tirar a vida de uma pessoa em nome de um movimento religioso”,
declarou o presidente.
NA NIGÉRIA, ANO NOVO COMEÇOU COM ATAQUES A CRISTÃOS
Reviewed by Glória Ebenézer
on
janeiro 09, 2018
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